O Ministério da Previdência estuda permitir que o auxílio-doença, em situações específicas, seja concedido sem a análise dos médicos peritos do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), apenas com a recomendação do médico do segurado. De acordo com o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, a medida pretende dar mais agilidade à liberação do benefício previdenciário em casos considerados de menor complexidade e liberar os peritos do INSS para a análise de casos mais complexos, que necessitam receber o benefício por mais tempo. A medida, que está sendo discutida no âmbito do Conselho Nacional da Previdência Social, vale para segurados que tiveram alguma contusão ou têm problemas respiratórios, por exemplo. Para o ministro, a liberação do auxílio-doença para esses casos pode desafogar o sistema. Atualmente, o INSS conta com 4.704 médicos peritos em todo o País, número insuficiente para atender à demanda. As despesas com auxílio-doença ultrapassaram R$ 22,9 bilhões apenas em 2013, aumento de 26,5% em relação ao ano anterior. Segundo o ministério, o aumento das indenizações foi pressionado pelos acidentes de trânsito e usuários de drogas. (Yahoo)
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