segunda-feira, 24 de março de 2014

Servidores Públicos Federais da Bahia sinalizam greve geral para o dia 28 de março


A paralisação dos servidores públicos federais baianos, em adesão ao movimento nacional, realizada na última quarta-feira (19), foi noticiada em diferentes órgãos de imprensa. Em entrevista a Rádio Recôncavo FM na manhã de hoje (24), Benedito Ribeiro representante dos servidores em Santo Antônio de Jesus disse que a paralisação ocorreu após o Governo descumprir o prazo para responder às reivindicações da categoria. Ele ressaltou que a adesão à paralisação nacional de 24 horas no dia 19, decidida em assembleia pela categoria, foi o primeiro ato de uma série dos servidores federais, que já conta com a deliberação de uma greve dentro das mobilizações da campanha salarial deste ano e de outra geral que está sendo organizada para o dia 28 de março, “é uma indicativa de greve. Passando por cima das decisões da categoria, o governo encaminhou sua proposta e como ele tem maioria no legislativo pode votar a qualquer momento prejudicando os servidores. A greve é uma forma de demonstrar toda a insatisfação da categoria com a afirmação absurda do governo de que só discute melhorias salariais em 2016. O funcionalismo cobra uma política salarial permanente, com definição da data-base dos federais em 1º de maio, reposição inflacionária, valorização do salário-base, incorporação das gratificações, o cumprimento de acordos e protocolos de intenção e a recusa de qualquer projeto ou reforma que retire ou ameace direitos (como a proposta destinada a acabar com o direito de greve, cuja votação foi impedida em 2013). Também exige paridade entre ativos e aposentados, PL 319, reajuste de benefícios e antecipação, para este ano, da parcela de 2015 do acordo firmado em 2012. Há também as pautas específicas de cada categoria. Benedito ribeiro ressaltou ainda que se o funcionalismo público capara quem sofrerá é a população que depende dos serviços, “com a greve, um serviço que já é deficiente se tornará mais deficiente ainda. Sabemos que não podemos fechar as portas, mais se 30% da categoria permanecer trabalhando será que nem um engarrafamento, tudo vai ficar emperrado. Tudo o que queremos é sentar com o governo e negociar”, concluiu.

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