Criado em maio de 2012 como resposta do Senado à necessidade de transparência, o Portal e-Cidadania tem como principal função receber sugestões de lei elaboradas pela própria população. Mas a dois meses de completar dois anos, apenas duas propostas atingiram a meta de 20 mil apoios virtuais necessários para ganhar o direito de ser debatido pelos parlamentares antes de virar projeto de lei. Uma delas é bem polêmica: a que regulamenta o uso recreativo, medicinal e industrial da maconha. A proposta foi oficialmente registrada no e-Cidadania em 30 de janeiro pelo carioca André Kepper, de 32 anos. Ao contrário das outras 1.330 ideias que chegaram ao site e ficaram pelo caminho, a dele precisou de oito dias para atingir as 20 mil recomendações necessárias, feito só alcançado por outra proposta até agora, a que regulamenta o marketing de rede (negociação de bens e serviços entre o fabricante e consumidor sem intermediários). Em sua proposta, Kepper explica que “o mercado não regulado da maconha causa violência, crimes e corrupção”. “A maconha deve ser regularizada como as bebidas alcoólicas e cigarros”, diz.
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