sábado, 2 de junho de 2012

Acordo negado por governador irrita professores grevistas


A greve dos professores completa 53 dias com mais uma polêmica. Dessa vez, em torno do reajuste salarial. Anteontem, o governador Jacques Wagner declarou ao CORREIO que o reajuste de 22,22% do salário nunca existiu no acordo celebrado ano passado.  
A declaração desagradou os manifestantes, que continuam firmes na reivindicação dos 22,22% aprovados pelo MEC. “O governador diz que não tem dinheiro e agora quer negar o acordo? O acordo existe e é para ser cumprido”, defende o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), Rui Oliveira.  
Diante da polêmica, o CORREIO analisou o acordo assinado no dia 11 de novembro de 2011 por representantes das secretarias de Administração (Saeb) e de Educação (SEC), e pela APLB. No primeiro artigo, o acordo define que “o reajuste salarial do magistério da rede estadual do ensino fundamental e do ensino médio será o mesmo do piso salarial nacional em 2012, 2013 e 2014”. Nos artigos seguintes, o acordo estabelece reajuste de 3% em outubro de 2013, e 4% em outubro de 2014. 

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