A convite da Comissão de Direitos Humanos do Senado, parlamentares, representantes de entidades que reúnem jornalistas e empresas de comunicação e integrantes de organizações sociais como o Movimento Passe Livre (MPL) voltaram a discutir, hoje (1º), em Brasília, a violência contra profissionais de imprensa. Embora a maioria dos casos de agressão e assassinatos de comunicadores esteja associada à cobertura policial e política, o debate voltou a ser pautado pelas ocorrências durante os protestos e manifestações populares que tomaram as ruas do país a partir de junho de 2013. Além de repudiar a violência por parte de manifestantes ou de policiais, os participantes do debate se opuseram às sugestões e iniciativas de criminalizar os movimentos sociais e os que protestam pacificamente, defendendo que os agentes de segurança sejam melhor capacitados a lidar com a situação. Diretor de Relações Institucionais da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), José Carlos Torves destacou que a crescente violência contra os profissionais da imprensa não está associada às recentes manifestações populares.
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