- Foto: Divulgação
Ela passou 18 anos da vida insatisfeita com o próprio corpo, por se achar “gorda demais”. Na época, a norte-americana Whitney Thore pesava apenas 54 kg: “eu sentia vergonha de mim. Por causa da pressão da sociedade sobre as mulheres serem magras, bonitas e perfeitas, tive um transtorno alimentar. Sofri bulimia dos 12 aos 18 anos”, lembrou. Dançarina desde criança, a norte-americana não sabia o que o futuro reservava e no primeiro ano da faculdade ganhou mais de 45 kg. “Eu não sabia o que estava acontecendo comigo”, contou em entrevista aoTerra, mas anos depois foi diagnosticada com Síndrome do Ovário Policístico, que provoca ganho de peso e dificulta o emagrecimento. Aos 30 anos, ela pesa 159 kg e, diferente de quando era adolescente, aprendeu a amar o próprio corpo. Para chegar à autoestima atual não foi fácil, e Whitney enfrentou 10 anos de depressão. “Eu larguei a dança e tudo que me fazia feliz. Pensava que não merecia aquilo que estava acontecendo”, contou. Além disso, passou a enfrentar os julgamentos e preconceitos das pessoas. “Acontece todos os dias, acham que se alguém é gordo, é preguiçoso e estúpido. Às vezes é verdade, mas existem pessoas magras que são sedentárias também”, argumentou. Whitney tentou emagrecer ao longo dos anos e, sem sucesso, decidiu parar de esperar.
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