Para evitar desgaste interno com uma disputa no voto entre vários candidatos, o PT realiza no início desta semana uma série de reuniões em busca de um nome de consenso para ocupar até janeiro a vice-presidência da Câmara. O cargo de vice-presidente está vago desde que o deputado licenciado André Vargas, que responde a processo disciplinar no Conselho de Ética da Câmara e na semana passada se desfiliou do partido, renunciou ao posto, em razão das denúncias de envolvimento com o doleiro Alberto Yousseff, preso pela Polícia Federal na operação Lava Jato. A eleição para escolha do novo vice estava marcada para terça-feira (29), mas, a pedido do PT, o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), adiou para 7 de maio. O prazo para apresentação de candidaturas vai até as 19h de 6 de maio. Os cargos na Mesa Diretora da Câmara são distribuídos aos partidos proporcionalmente ao tamanho das bancadas. O PT, partido com mais deputados, tem direito à presidência, mas, por um acordo com o PMDB, segunda maior bancada, ocupa atualmente a vice. Pelo acordo, o PT ficou com a presidência nos dois primeiros anos da atual legislatura e o PMDB, nos dois últimos. Entre os possíveis candidatos a vice-presidente da Câmara estão os deputados Luiz Sérgio (PT-RJ), ex-ministro de Relações Institucionais, e Paulo Teixeira (PT-SP), ex-líder do partido na Câmara. Um ala do partido também tenta emplacar uma mulher para o mandato tampão, que termina no final deste ano.
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