quarta-feira, 30 de abril de 2014

Vereador que liderou greve na Bahia recorre ao Supremo contra prisão


A defesa do vereador baiano Marco Prisco, um dos líderes da greve da Polícia Militar da Bahia que ocorreu neste mês, entrou com recurso para que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decida sobre o pedido de liberdade. Na semana passada, o ministro do STF Ricardo Lewandowski rejeitou soltar o vereador. Marco Prisco está preso desde 18 de abril no Complexo Penitenciário da Papuda, nos arredores de Brasília, e foi detido em prisão preventiva para "garantia da ordem pública". Segundo a decisão que determinou a prisão, Prisco foi detido em razão de ação penal à qual responde sobre a greve da PM de 2012. O juiz entendeu que o Código de Processo Penal prevê a prisão de quem possa cometer novamente o crime pelo qual responde. Além de vereador, Prisco é diretor-geral da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia (Aspra). A defesa de Marco Prisco argumentou que a prisão é ilegal porque a greve na Bahia já terminou, mas Lewandowski rejeitou a alegação por considerar que ele poderia incitar uma nova paralisação.

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