segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Uso de crack supera 10 anos na Cracolândia, mostra pesquisa

Entre a primeira pitada e o último trago no cachimbo de crack passam 10 anos de uso crônico. E o motivo que leva o usuário destadroga a deixar de inalar a fumaça tóxica, provavelmente, estará estampado em um boletim de ocorrência policial e não em um prontuário médico.
A morte deste dependente químico, quase sempre, tem como gatilho a violência e não uma doença.São informações que estão no mapeamento feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os pesquisadores colheram informações de 170 pessoas que vivem na região paulistana conhecida como Cracolândia. Um público que há dez dias voltou a ser notícia por estar no alvo da Polícia Militar, em uma nova tentativa governamental de apagar esta mancha de mazelas sociais que cobre o centro da cidade.
Os dados encontrados pela Unifesp revelam que mais da metade dos dependentes usa crack há uma década, um indício de que o vício não tem potencial de destruição tão ágil quanto se supunha. O encontro com a pedra, para 65% deles, se deu antes dos 18 anos.(iG)

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