Na manhã do domingo (15), quando as câmeras do Big Brother Brasil 12 acompanhavam a ação entre os participantes Daniel e Monique debaixo de um edredon, o diretor do reality show da Globo, José Bonifácio de Oliveira, foi alertado sobre a suspeita de que não se tratava de uma cena tórrida como tantas outras já vistas no programa. Mesmo com algumas reações indignadas via Twitter, Boninho, contudo, ordenou que não interrompessem as carícias de Daniel em uma Monique que, depois de uma noite de bebedeira, parecia estar desacordada. "Vamos ver o que acontece", ordenou. A informação é da revista Veja, que trás na capa da semana a reportagem sobre o caso. Segundo a publicação, a escolha de Boninho se mostrou desastrosa. A hipótese de que Daniel houvesse feito sexo com uma Monique inconsciente - o que seria estupro - chocou o público e despertou indignação nas redes sociais.
A pedido da Veja o instituto de pesquisas Retrato ouviu 600 pessoas com mais de 18 anos em seis capitais, e 85% consideraram que o episódio cruzou uma fronteira inaceitável. Foi a mesma reação dos anunciantes. A suspeita de violência sexual estremeceu as relações entre a emissora e os patrocinadores do BB12, que colocou em risco o faturamento de R$ 400 milhões previsto para a 12ª edição do programa. "A situação ficou desconfortável", disse um publicitário responsável por vários clientes do BBB ouvido pela semanal. Até a última sexta, nenhuma empresa havia cancelado o contrato publicitário com a Globo graças à decisão da emissora em expulsar Daniel do programa.
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