“Eu vou ser a voz do comitê. Graças a minha carreira, à credibilidade que tenho junto ao povo brasileiro. Não quero jogar tudo isso fora”. Foram estas palavras que Ronaldo escolheu para explicar a sua nova função junto ao Comitê Organizador Local (COL) da Copa 2014. A figura, e o discurso, do Fenômeno são armas perfeitas para o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, desviar o foco de si. Envolvido até o pescoço em sua batalha particular contra o presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, Teixeira fez um pronunciamento, mas não participou da entrevista coletiva. “Conheço o Ronaldo desde que ele estava nas divisões de base da seleção. Esse Ronaldo que o povo brasileiro idolatra é a voz perfeita pro momento de conciliação da Copa de 2014”.
O ex-jogador não será apenas uma figura decorativa na entidade. O Fenômeno terá responsabilidades na administração, como assinar todos os cheques do comitê comandado por Teixeira. Além de Ronaldo e Teixeira, o conselho de administração do comitê da Copa ganhará mais um integrante nos próximos dias. Na coletiva, Ronaldo fez questão de explicar que o cargo dele não será remunerado. E que também não vai se afastar das atividades na 9ine, sua empresa de marketing. O ex-atacante ainda frisou que aceitou o convite pelo povo brasileiro e minimizou as brigas antigas com o novo chefe, Ricardo Teixeira. “A minha ambição é fazer com que as pessoas se aproximem, o povo se sinta orgulhoso desse evento. Aquela pequena briga foi um fato isolado e superado completamente”. (Correio)
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