O Ministério Público Federal no Ceará quer que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) explicite os critérios de correção das provas objetivas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), já que há muitos candidatos questionando as notas publicadas na semana passada. O pedido para a divulgação dos critérios está em uma nova ação civil pública que o MPF deu entrada na segunda-feira, 26 de dezembro, na Justiça Federal.
De acordo com o edital que rege o Enem, o cálculo das notas tem como base a Teoria da Resposta ao Item (TRI). Para o procurador da República Oscar Costa Filho, autor da ação, a menção a uma metodologia de avaliação não dispensa a administração pública de explicitar o seu conteúdo, principalmente levando em consideração que as notas obtidas no Exame serão utilizadas no processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para o preenchimento de vagas em instituições públicas de todo o País. Na ação, o procurador cita o exemplo de um estudante que, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, acertou todas as questões das provas de Matemática e Ciências da Natureza e obteve pontuações diferentes. Os estudantes se queixam, por exemplo, de não saberem quais são as questões classificadas pelo Inep como fáceis e difíceis, sendo que essa classificação interfere diretamente na pontuação das provas objetivas. (Agência Brasil)
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