sexta-feira, 9 de maio de 2014

Papa reforça oposição radical da Igreja ao aborto


O papa Francisco reafirmou nesta sexta-feira, 9, durante encontro com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e responsáveis por agências da instituição, a oposição radical da Igreja ao aborto, considerando que "a vida é inviolável desde a concepção". Ban Ki-moon, que falou em primeiro lugar, saudou o empenho pessoal do argentino Jorge Bergoglio na erradicação da pobreza e na defesa da dignidade humana. Ele convidou o papa para ir a Nova York "expor a sua visão" do mundo na tribuna das Nações Unidas. Na resposta, em que elogiou o trabalho e os progressos conseguidos pela ONU, Francisco pediu às várias agências, que estiveram reunidas nos últimos dias em Roma para um encontro de coordenação, para "se oporem à economia de exclusão, à cultura do desperdício e à cultura da morte que, infelizmente, podem ser aceitas pela passividade". Ele lembrou "a dignidade de cada irmão, cuja vida é inviolável, da concepção até o termo natural", em uma condenação clara ao aborto e à eutanásia. Esta semana, o Vaticano foi criticado por peritos da comissão da ONU contra a tortura, pelos casos de pedofilia, mas também pela oposição à interrupção voluntária da gravidez. Eles consideram que a oposição da Igreja Católica ao aborto configura forma de tortura.

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