sexta-feira, 30 de maio de 2014

Dólar sobe quase 1%, mas continua abaixo de R$ 2,25 com BC

O dólar fechou com alta de quase 1% nesta sexta-feira, nas máximas do mês, mas ainda preso na banda informal de R$ 2,20 a R$ 2,25 em que tem oscilado nos últimos dois meses. Em maio, a moeda norte-americana acumulou leve alta, interrompendo três meses seguidos de desvalorização e, na avaliação de analistas, o Banco Central vai continuar atuando no câmbio para sustentar esses patamares, mesmo que de maneira menos intensa, de olho na inflação e nas exportações. A divisa dos EUA avançou 0,76% nesta sessão, a R$ 2,2408 na venda, após chegar a R$ 2,2475 na máxima do dia, acumulando em maio ganho de 0,48%. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro do dia ficou em torno de US$ 2 bilhões. "O BC reduziu as rolagens e o dólar não mudou de patamar. Isso é evidência de que realmente, as intervenções podem diminuir um pouco e que o BC está satisfeito com o atual patamar do dólar", disse o operador de câmbio da corretora Intercam Glauber Romano, referindo-se aos swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, que vencem na segunda-feira. Nesta sessão, o BC concluiu a rolagem parcial dos swaps, permitindo que cerca de metade do lote total, equivalente a US$ 9,653 bilhões, vença na semana que vem. Nos dois meses anteriores, o BC havia rolado cerca de 75% dos vencimentos. Antes disso, de modo geral, fazia 100%. O próximo lote de swaps a vencer, em 1º de julho, corresponde a US$ 10,060 bilhões.

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