A rede 4G, telefonia de quarta geração, começa a ser oferecida nesta terça-feira (30) pelas operadoras Claro, Oi, Tim e Vivo nas seis cidades-sede da Copa das Confederações, conforme prazo estabelecido pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). O 4G chega, no entanto, com limitações: além de cobrir apenas 50% da área urbana dessas localidades, os planos são caros e o número de smartphones à venda no Brasil, compatíveis com a tecnologia, é pequeno. Voltada especificamente para o tráfego de dados, a rede 4G permite conexão de internet que pode chegar a 50 Mbps (Megabits por segundo), cerca de 50 vezes a velocidade utilizada em planos 3G convencionais, de 1 Mbps. Para acessá-la, é necessário ter um smartphone, tablet ou modem compatível com a tecnologia. Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), cidades-sede da Copa das Confederações, são as primeiras a receber o 4G, de acordo com determinação da Anatel ao leiloar as faixas de frequência para operação da rede. Além dessas seis cidades, a operadora Claro também oferece o serviço em Búzios (RJ), Campos do Jordão (SP), Curitiba (PR), Parati (RJ), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Até 31 de dezembro deste ano, todas as quatro operadoras devem oferecer o 4G em mais seis cidades, que compõem o grupo que sediará as competições da Copa do Mundo de 2014: São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Manaus (AM) e Natal (RN). No intuito de atender ao prazo, Oi e Tim fizeram uma parceria para compartilhar a infraestrutura da rede, assim cada operadora fica responsável por atender uma localidade. A TIM atenderá São Paulo, Natal e Curitiba, enquanto a Oi fica com Manaus, Porto Alegre e Cuiabá.
Além desses prazos iniciais, a Anatel determinou que todas as capitais do país e os municípios com mais de 500 mil habitantes devem ter rede 4G até dezembro de 2014. As cidades com mais de 200 mil habitantes devem ser atendidas até dezembro de 2015, e as com mais de 100 mil habitantes, até dezembro de 2016. Os municípios que têm entre 30 mil e 100 mil habitantes serão atendidos até dezembro de 2017. (Aratu).
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