Pelo menos 62 mil estudantes são afetados pela greve dos professores da Universidade Federal da Bahia (Ufba), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), do Instituto Federal da Bahia (IFBA) e do Instituto Federal Baiano (IF Baiano), que dura mais de cem dias no estado. Na Ufba, a paralisação foi deflagrada no dia 29 de maio e, segundo o professor Miguel Accioly, representante do comando de greve, nem todas as faculdades aderiram ao movimento na fase inicial. Ele conta que mesmo que alguns professores tenham concluído o conteúdo programado para suas disciplinas, as aulas não chegaram a ser encerradas, porque as notas inseridas no sistema acadêmico ainda podem ser modificadas. “Como professor, não posso fechar o semestre porque o sistema está aberto. Eu posso lançar as notas no sistema, mas eu não encerro. Isso foi definido pelo conselho universitário. É uma garantia do direito de greve do estudante”, explica Miguel Accioly.
A Ufba afirma que as aulas do primeiro semestre estavam previstas para terminar no dia 15 de julho e o início do segundo semestre estava marcado para 15 de agosto. Como a greve continua, ainda não foi definido quando serão realizados o retorno às aulas, o período de reposição do calendário acadêmico e a matrícula para o segundo semestre. No dia 27 de julho, a Ufba divulgou que a data de inscrição para o vestibular 2013 foi transferida de 4 de agosto a 2 de setembro de 2012 para de 11 de setembro a 9 de outubro. A universidade também vai reabrir o prazo para a entrega da documentação comprobatória do pedido de isenção de taxa para o período de 20 a 31 de agosto. As datas de realização das provas da 2ª fase do vestibular 2013 estão mantidas entre os dias 20 e 25 de janeiro de 2013. (G1)
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