A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva aceitou ser candidata à Presidência da República no lugar de Eduardo Campos, morto na quarta-feira (13) em um acidente aéreo em Santos, no litoral paulista. Candidata à vice na chapa do ex-governador pernambucano, ela recebeu em seu apartamento em São Paulo durante toda a sexta dirigentes do PSB e aliados da Rede - partido que tentou criar sem sucesso no ano passado. Foram os primeiros encontros políticos realizados por Marina após a tragédia. A ex-ministra recebeu uma comitiva do PSB formada por Roberto Amaral, que assumiu a presidência nacional do partido após a morte de Campos, pelo coordenador-geral da campanha, Carlos Siqueira, por outro integrante da coordenação, Milton Coelho, pela deputada Luiza Erundina, e pelo porta-voz da Rede, Walter Feldman. O grupo indagou Marina sobre a candidatura. Ela respondeu, de acordo com relato dos presentes, que não se oporia "aos processos do partido". No PSB, sigla à qual Marina aderiu em outubro do ano passado após não conseguir o registro da Rede, a maioria dos dirigentes apoia a candidatura da ex-ministra do Meio Ambiente. A escolha está ligada ao capital político de Marina, que quatro anos atrás, quando disputou o Palácio do Planalto pelo PV, obteve 19,33% dos votos e ficou na terceira colocação. Campos ainda não havia atingido dois dígitos nas pesquisas.
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