sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Demissões começam a ganhar força às vésperas da eleição


 
Grandes empresas no Brasil estão demitindo funcionários por causa do pessimismo com a economia, incluindo varejistas e montadoras de veículos, em um desafio para a campanha de Dilma Rousseff à reeleição. As demissões não são novidade na indústria. Desde o ano passado, postos de trabalho têm sido cortados em vários setores, desde o têxtil até a siderurgia, por causa do fraco crescimento econômico, da inflação alta e do dólar baixo. Mas agora as demissões já alcançam setores como o comércio, construção e indústria de alimentos, que estiveram entre os maiores geradores de emprego ao longo da década passada e são menos expostos à economia internacional. O varejo, sozinho, perdeu mais de 78 mil empregos em termos líquidos nos sete primeiros meses do ano. Nos três anos anteriores, gerou-se em média 41 mil empregos no mesmo período, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho. As montadoras de veículos, que estiveram entre as que mais ganharam com o forte crescimento do Brasil na década passada, também têm demitido milhares com a queda da produção. Evandro Dias, de 27 anos, é um dos que perdeu o emprego nas últimas semanas.

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