Parece não ter fim a troca de alfinetadas entre o ex-governador Paulo Souto (DEM) e o secretário da Saúde do Estado Jorge Solla (PT). Em nota enviada ao Bahia Notícias, o democrata disse que o petista foi sim condenado, sem que houvesse absolvição, e comparou a atual situação do secretário com a dos presos do mensalão. “A condenação está mantida e Jorge Solla é mais um petista, junto com os colegas mensaleiros, que perde a prerrogativa de réu primário em processos judiciais”, decretou. Segundo Souto, Solla foi derrotado pelo escore de 26 a 10 e só houve a prescrição da pena de quatro meses de detenção. Na confusão, sobrou até para o atual governador baiano. “A soberba do auxiliar de Jaques Wagner não vai resistir a ele ter que assistir o sol nascer quadrado a qualquer momento”, finalizou. O motivo da punição de Solla foi a declaração, em entrevista, de que Souto fechou a Bahia Farma durante sua gestão, discurso que, apesar da derrota judicial, ele sustenta. "Depois de me condenarem sem provas, podem também apagar a história e condenar por calúnia e difamação quem ousar contar a história como ela aconteceu", disse o titular da Sesab, ao recordar o fechamento da indústria farmacêutica em 1996 e posterior extinção em 1999. Retomada no governo Wagner e com promessa de produção de medicamentos em 2012, até hoje as fábricas do complexo não distribuíram os remédios. "A autorização de funcionamento acabou de ser aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A fábrica vai ser inaugurada em breve", estimou Solla. (BN)
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