quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Papa propõe fraternidade como arma contra crises e guerras


O papa Francisco propôs a fraternidade como uma arma para combater as crises econômicas e as guerras, em sua primeira mensagem para a Jornada Mundial pela Paz, divulgada nesta quinta-feira pelo Vaticano. "O fato de as crises econômicas se sucederem umas depois das outras deveria nos levar a oportunas revisões dos modelos de desenvolvimento econômico e a uma mudança nos estilos de vida", escreveu o papa argentino. "A crise atual, com graves consequências para a vida das pessoas, pode ser, no entanto, uma ocasião propícia para recuperar as virtudes da prudência, da temperança, da justiça e da fortaleza", adverte o texto divulgado em italiano e em inglês e que será lido nas igrejas de todo o mundo no próximo 1º de janeiro, dia em que se comemora o Dia Internacional pela Paz. Com o lema "Fraternidade, fundamento e caminho para a paz", o Papa convoca os chefes de Estado, sobretudo dos países mais ricos e favorecidos, a ajudarem os países menos desenvolvidos. "Paulo VI afirma que tanto as pessoas como as nações devem ter um espírito de fraternidade (...) Este dever recai primariamente sobre os mais favorecidos", ressaltou o texto. O Papa também convocou as pessoas a promoverem o princípio da fraternidade garantindo às pessoas o acesso aos "capitais, aos serviços, aos recursos, à educação, à saúde, à tecnologia", "para que todos (...) possam se desenvolver plenamente como pessoa", insistiu.

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