terça-feira, 8 de outubro de 2013

Bahia ainda registra casos de trabalho análogo ao de escravos

A Bahia ainda tem registros de casos de pessoas submetidas a condições de trabalho degradantes, o que segundo a legislação brasileira, configura o chamado trabalho análogo ao de escravos. Para o procurador Regional do Trabalho, Jairo Sento-Sé, o combate à esta prática é contínua. “O combate é uma das metas institucionais. Temos oito esferas de atuação que priorizam a erradicação do trabalho escravo. Recebemos denúncias e montamos força tarefa com a Polícia Federal, auditores fiscais do trabalho, e membros do Ministério Público para libertar os trabalhadores, calcular o valor que eles têm direito e orientar aos contratantes a assinarem as carteiras de trabalho”. A região onde mais ocorrem esses casos ainda é o oeste do Estado, que se une com as regiões sul do Piauí e leste do Tocantins, pelo fato de por lá haver um modelo de propriedades rurais de grandes extensões. Mas, não é só lá que o Ministério Público do Trabalho (MPT) e os fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) têm localizado vítimas dessa prática. Registros recentes dão conta de casos em Conquista, Feira, Ilhéus e, até mesmo Salvador.

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