segunda-feira, 1 de julho de 2013

Bahia e Sergipe aprovam aumento de 10% para bancários

Depois de dois dias de ricos debates, os bancários da Bahia e de Sergipe decidiram importantes reivindicações a serem levadas para a Conferência Nacional, entre os dias 19 e 21 de julho, em São Paulo. Entre as demandas, o aumento real de 10%, aprovado por unanimidade durante a Conferência Interestadual, ocorrida no fim de semana, em Salvador. O índice foi definido depois de a categoria analisar o atual momento do sistema financeiro nacional. Os bancos em atividade no Brasil continuam sólidos, mesmo com o quadro de crise na economia mundial. No ano passado, o lucro líquido das organizações financeiras ultrapassou os R$ 45 bilhões. A minuta da Bahia e Sergipe ainda prioriza a defesa do emprego, a valorização do bancário, melhores condições de trabalho, com o fim do assédio moral e das metas, atenção à saúde e investimento em segurança. Isonomia, a recuperação das perdas salariais e uma PLR justa também estão entre as demandas.  
O presidente do Sindicato da Bahia, Euclides Fagundes, lembra a importância da unidade para garantir os avanços. “Precisamos aproveitar a atual conjuntura para ampliarmos a mobilização entre todos os trabalhadores”. Durante o evento, foram eleitos os 28 delegados e três observadores da Bahia e Sergipe que participam do debate nacional. A Conferência Interestadual dos Bancários também foi palco de discussões mais amplas. Os quase 200 participantes aproveitaram o evento e falaram sobre as manifestações de rua que tomam conta do país, e definiram detalhes sobre a greve geral em todo Brasil, marcada para o dia 11 de julho. O Sindicato da Bahia realiza assembleia geral, nesta quinta-feira (04/07), às 19h, para decidir detalhes sobre o movimento que é nacional e abrange todas as categorias. Os bancários defendem contratações e melhores condições para atender a população. “Nossa luta é por trabalho digno. Queremos também que os esforços dos trabalhadores sejam reconhecidos na participação dos lucros das empresas”, defende o presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza. (Ascom/Sindicato dos Bancários)

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