Em um dia de baixo volume de negociações por causa do feriado do Dia da Independência dos Estados Unidos, o dólar comercial fechou vendido a R$ 2,2575, com diminuição de 0,51%. Ontem, o dólar encerrou em R$ 2,2691, na maior cotação desde 1º de abril de 2009. Além do feriado nos Estados Unidos, contribuíram para a queda as medidas anunciadas pelo Banco Central (BC), que eliminou as restrições de prazos para que exportadores financiem pagamentos antecipados e voltou a vender dólares no mercado futuro. Até ontem, os exportadores que quisessem antecipar o recebimento das receitas com as vendas para o exterior poderiam pegar empréstimos de até cinco anos. O Banco Central derrubou esse limite, permitindo que financiamentos de prazos mais longos sejam concedidos. A medida aumenta a oferta de dólares no mercado, empurrando a cotação para baixo. Além disso, o BC promoveu dois leilões de swap cambial tradicional – venda de dólares no mercado futuro. No primeiro leilão, o Banco Central vendeu US$ 1,264 bilhão em contratos com vencimento em 1º de novembro. O resultado do segundo leilão só será divulgado amanhã (5).
Há mais de um mês, o mercado financeiro global enfrenta turbulências por causa da perspectiva de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, reduza os estímulos monetários para a maior economia do planeta. Ele poderá aumentar os juros e diminuir as injeções de dólares na economia global caso o emprego e a produção nos Estados Unidos mantenham o ritmo de crescimento e afastem os sinais da crise econômica iniciada há cinco anos. A instabilidade piorou depois de Ben Bernanke, presidente do Fed, ter declarado, há duas semanas, que a instituição pode diminuir a compra de ativos até o fim do ano, caso a economia dos Estados Unidos continue a se recuperar. Se a ajuda diminuir, o volume de moeda norte-americana em circulação cai, aumentando o preço do dólar em todo o mundo. (Fonte: Agência Brasil)
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