segunda-feira, 15 de julho de 2013

Maioria dos deputados da reforma quer o fim do modelo de coligações

A maioria dos deputados que compõem o grupo de reforma política na Câmara é favorável ao fim das coligações para eleições proporcionais (deputados e vereadores). A posição é defendida por ao menos 10 dos 14 indicados para compor o grupo. Três parlamentares apoiam as coligações. Apenas um não respondeu à enquete elaborada pelo G1. O grupo de trabalho, formado na semana passada, terá 90 dias para elaborar o projeto que pode mexer nas campanhas, na maneira de votar, na forma de representação e na atuação política dos eleitos dentro do Congresso. Para ser implementada em uma eleição, uma nova regra no sistema político e eleitoral brasileiro precisa ser sancionada ou promulgada ao menos um ano antes. Os líderes de partido descartaram alterar as regras para as eleições de 2014.
Em uma enquete, o G1 perguntou aos deputados do comitê responsável por elaborar mudanças no sistema político e eleitoral brasileiro o que eles achavam sobre sete temas: 1) financiamento de campanha; 2) reeleição para mandatos no Executivo; 3) sistema eleitoral para o Legislativo; 4) coligações entre partidos; 5) suplência no Senado; 6) voto secreto no Congresso; e 7) a forma de consulta à população, se por plebiscito ou referendo. Apenas Cândido Vaccarezza (PT-SP) não respondeu ao questionário. Ele disse nesta segunda-feira (15) que não quer responder às perguntas. Ao longo desta segunda, o G1 publica a série de reportagens com a posição que prevaleceu no grupo sobre cada um dos temas.

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