Uma alimentação saudável, aliada a exercícios e disciplina, são armas poderosas para quem quer dormir bem. Segundo especialistas, quase todas as pessoas já tiveram ou têm noites de sono ruins. Esse problema afeta um terço da população mundial. Quando se torna crônico, o organismo fica sobrecarregado e precisa de cuidados. Segundo a médica esportiva Suzete Motta, a insônia caracteriza-se pela dificuldade em adormecer ou acordar muito cedo de madrugada. Quem sofre com essa dificuldade em dormir pode apresentar cansaço e sonolência durante o dia, assim como dificuldade de atenção e concentração na escola e no trabalho. O problema pode afetar pessoas de todas as idades. "O sono interrompido faz com que a pessoa alterne minutos acordados e dormidos. Entre as principais causas estão o uso do álcool, depressão e a ansiedade", disse. Após uma noite mal dormida, a amídala cerebral (parte do cérebro que alerta o corpo para ficar preparado para situações de emergência) fica em ação permanente. Isso pode afetar o córtex frontal do cérebro, que é responsável pela nossa lógica racional. Além disso, a piora na capacidade de memória, controle da fala e irritabilidade ficam mais evidentes. “Dependendo do nível de insônia, é possível ter complicações nas funções de órgãos vitais, hipertensão, alucinações visuais ou auditivas. A privação do sono também pode funcionar como gatilho para várias doenças neurodegenerativas” alerta a médica.
Criar novos hábitos como evitar cafeína após às seis da tarde, deitar-se mais cedo, apostar em alguma técnica de relaxamento, também podem ajudar.
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