segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Exercitar a tolerância e a gentileza são formas de praticar a solidariedade

Além da inteligência e da capacidade de analisar criticamente as situações, os humanos são dotados de empatia, nome da habilidade de se colocar no lugar do outro, de identificar o sentimento da outra pessoa e compartilhá-lo. "Somos capazes de chorar pela dor de alguém sem nem sequer conhecê-lo", diz o psicólogo especialista em terapia comportamental pela Universidade Federal de Uberlândia, Reginaldo do Carmo Aguiar. A partir daí, a conclusão seguinte é a de que, por mais competitivo que seja o mundo atual, somos seres naturalmente predispostos a ajudar o próximo. "Fomos feitos para praticar a bondade. Fazer o bem é uma ação natural para o ser humano. Não é espontâneo, mas é algo que pode ser aprendido e amadurecido", defende Jorge Claudio Ribeiro, filósofo e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Para Ribeiro, ninguém nasce afetivo e solidário, mas é capaz de se transformar a partir da convivência com pessoas sensíveis. Com este referencial, cada um será capaz de colocar para fora o que há de melhor dentro de si e praticar a mais genuína bondade. "O interessante é que para ser solidário não é preciso abrir mão de nada, mas desenvolver uma nova maneira de enxergar as pessoas e uma nova postura para se relacionar com elas", garante o pesquisador do setor de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo, Ricardo Monezi.

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