quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Sisu favorece migração de estudantes entre Estados brasileiros


Em uma das salas de uma universidade, vários jovens escutam com atenção as explicações do professor. A lição de uma disciplina da área de Ciências Humanas também permite que os estudantes contribuam com informações sobre o lugar de onde vieram, e o aprendizado agrega toques de diversidade cultural. Esse é o panorama de muitas instituições brasileiras. Com a chegada do Sistema de Seleção Unificada (SiSu), passou a ser ainda mais comum encontrar quem cursa a faculdade longe - às vezes muito longe - de casa. Adotando a pontuação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como método de avaliação dos candidatos, as instituições de ensino têm facilitado o acesso à disputa por vagas.Já não é preciso fazer longas viagens pelo País em maratonas de vestibular. Agora, um dos primeiros passos na corrida pelo diploma está no computador. Nesta edição, 1.757.399 estudantes se candidataram na disputa por 108 mil vagas em 95 instituições de ensino. Cada participante pode escolher até dois cursos, apontando uma prioridade. Ao total, foram contabilizadas 3,4 milhões de inscrições.
Aos 20 anos, João Miguel Soller cursa o primeiro ano de Medicina na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Antes de conquistar a vaga, realizou as provas em várias faculdades públicas de São Paulo. Não conseguiu boa colocação. Se inscreveu no Sisu em busca de aprovação na UFMS ou na Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (UFCSPA). A boa nota do Enem o permitiu escolher entre as duas. "Optei pelo Mato Grosso do Sul por estar mais perto de casa. Se não fosse o Enem, eu não estaria na faculdade", diz.

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