O presidente do
Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Eserval Rocha,
através de um processo administrativo, quer desativar 25 comarcas da
Bahia. A medida não é vista com bons olhos pela diretora do Sindicato
dos Servidores do Poder Judiciário (Sinpojud). Segundo a diretoria da
entidade, a desativação das comarcas é um retrocesso da Justiça baiana.
Em nota, o Sinpojud lembra que a ex-presidente do TJ-BA, desembargadora
Telma Britto, desativou 45 comarcas e que o ato gerou prejuízos para
toda sociedade, com abarrotamento das demais comarcas para onde os
processos foram encaminhados. Isso, de acordo com o sindicato, fez com
que muitos servidores se instalassem em comarcas circunvizinhas, algumas
vezes, distantes de suas residências, além de prejudicar a população, a
maioria carente, que precisava arcar com despesas de transporte para
ter acesso à Justiça. O Sinpojud afirmou que está tomando as medidas
cabíveis através de sua assessoria jurídica para barrar o ato do
presidente Eserval Rocha. As comarcas que serão desativadas são: Abaré,
Antas, Aurelino Leal, Baixa Grande, Belo Campo, Boa Nova, Boquira,
Capela do Alto Alegre, Cocos, Conceição de Feira, Ibicuí, Ibirapitanga,
Itapebi, Itapitanga, Jaguaripe, Jiquiriçá, Milagres, Nova Canaã, Nova
Fátima, Paratinga, Pau Brasil, Rio de Contas, Santa Luzia, Tanque Novo e
Wanderley.
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