O deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) teve o mandato cassado na última quarta-feira (25). De acordo com o deputado, a decisão partiu da ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e foi baseada nos 12 mil votos obtidos por Vank Medrado, do PSL, ex-candidato à Assembléia Legislativa e que, na época da eleição de 2010, fazia parte da coligação à qual o partido do Capitão Tadeu integrava. Em dezembro de 2010, o TSE havia considerado válidos os votos obtidos por Vank, promovendo uma mudança no coeficiente eleitoral que derrubou o deputado estadual eleito Carlos Brasileiro do PT e levou Tadeu à vaga. Segundo Tadeu, a decisão da ministra é política. "Ela era advogada do PT e isso faz parte de uma manobra do PT nacional para, às vésperas das eleições, colocar alguém do partido deles no meu lugar, para enfraquecer a oposição aqui na Bahia", acusou o deputado, que permanece legislando, já que a devisão ainda não foi publicada no Diário Oficial da União. A advogada do político, Cristiane Sandes, informou que espera apenas a publicação para recorrer da decisão. Capitão Tadeu ainda disse que foi beneficiado por uma liminar para poder assumir o cargo e que, depois, um advogado baiano entrou com uma outra liminar que o prejudicou no TSE e que a Polícia Federal concluiu ser falsa. Esta liminar pedia uma reconsideração dos votos de Vank. Por este motivo, o deputado pretende recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça para manter a vaga na Assembléia baiana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário