sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Casos de tétano têm queda de 44% em dez anos


Nos últimos 10 anos, o número de casos de tétano no Brasil caiu em 44%. Enquanto em 2001 o País registrou um total de 578 casos, em 2011 foram 327. A redução foi ainda maior nos casos de tétano neonatal, chegando a 85% neste período. Os dados constam na publicação Saúde Brasil, apresentada durante a 12ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi). De acordo com o estudo, desde 2007 são registrados, em média, seis casos da doença por ano, com quatro mortes entre os bebês prematuros. A partir daquele ano, a média anual tem se mantido em 340 casos confirmados. 
O tétano é uma doença infecciosa aguda não contagiosa, causada pela bactéria Clostridium tetani, encontrada, não apenas em metal enferrujado. A bactéria também está presente nas fezes, na terra, em galhos e arbustos, além de água contaminada, poeira da rua e, até mesmo, na pele. Apesar de não ser contagiosa, a doença pode ser transmitida por contato com ferimento na pele ou nas mucosas, como boca e região genital. No geral, 30% dos pacientes morrem por ano. Já a contaminação pelo tétano neonatal acontece por causa falta de higiene com o cordão umbilical dos recém-nascidos. Os primeiros sintomas da doença são espasmos e contratura muscular, rigidez de nuca e abdômen, dores pelo corpo e febre baixa ou insistente.

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