Se um empurrão divino ajudar em algo, as seleções de Argentina e Alemanha estão bem representadas na final da Copa do Mundo do Brasil. O papa Francisco e o papa emérito Bento XVI nunca esconderam sua paixão pelo futebol. O argentino, torcedor declarado do time do San Lorenzo, de Buenos Aires, se orgulha de tirar fotos com a camisa azul e grená da equipe, no fim de 2013, o pontífice recebeu uma delegação do clube argentino que acabara de ser campeão nacional. Sem o mesmo entusiasmo, o alemão é fã do Bayern de Munique. Em 2012, o presidente do pentacampeão da Liga dos Campeões ofereceu a Bento XVI o título de membro honorário do clube. Nenhum dos dois, por enquanto, se declarou sobre o desempenho das equipes no Mundial. O papa argentino é constante alvo de assédio de torcedores portenhos em busca de uma força da fé. Os argentinos carregam nos estádios da Copa do Mundo cartazes pedindo um apoio papal nas partidas. Até agora, no entanto, Francisco mantém a discrição. Fez uma declaração formal sobre o torneio, pedindo solidariedade ‘entre os povos’ e um breve comentário com membros da Guarda Suíça antes das oitavas de final justamente contra a Suíça. "O jogo será uma guerra", comentou. Resta saber se nesta reta final vai prevalecer a serenidade do papa ou o espírito do torcedor apaixonado.
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