domingo, 27 de julho de 2014

Nomes irreverentes podem levar à impugnação da candidatura


"Você sabe que eu te amo?". O que pode parecer inicialmente uma cantada romântica, na verdade, é a tentativa de Wilson Roberto Alves Araújo, 53, para tentar ganhar o voto do eleitorado. Candidato a deputado federal pelo PEN, ele escolheu como nome de campanha a insólita expressão "Eu te amo".E não é o único. Eles estão em todos os partidos. No entanto, uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), publicada este ano, abre caminho para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) impugnar a candidatura dos que abusarem da criatividade.De acordo com o texto da resolução 23.405, assinada pelo presidente do TSE, Dias Toffoli, o nome de campanha pode ser o prenome, sobrenome, apelido, entre outros, "desde que não se estabeleça dúvida quanto a sua identidade, não atente contra o pudor e não seja ridículo ou irreverente".E irreverência é o que não falta. Dos 350 candidatos baianos que concorrem a uma vaga na Câmara dos Deputados, pelo menos 27 deles escolheram nomes excêntricos e até mesmo engraçados. Enquanto a maioria opta por nome de batismo, há quem prefira apelido ou alguma característica da própria trajetória, como Mago do Trânsito, Tcheny e Latinha.  No caso dos candidatos a deputados estaduais na Bahia, a estratégia se repete.

Nenhum comentário:

Postar um comentário