A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando de Almeida, participam na sexta-feira (27), da entrega dos serviços de restauração dos painéis de azulejos da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, na cidade de Cachoeira, na Bahia. O superintendente do Iphan no estado, Carlos Amorim, também participará da solenidade.
Na recuperação dos azulejos portugueses foram investidos recursos no valor de R$1,3 milhão.
A cerimônia está marcada para as 11h, quando será celebrada uma missa pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Gregório Paixão. Após a celebração religiosa, Ana de Hollanda e os representantes do Iphan farão um pronunciamento.
Também estarão presentes na solenidade os profissionais envolvidos na obra, dentre eles o coordenador técnico Bruno Tavares, o arquiteto Francisco de Santana e o restaurador Cosme Filho.
Agenda na Bahia
A ministra da Cultura ficará na Bahia durante o fim de semana para cumprir agenda oficial. Ainda na sexta-feira visitará o Cine Teatro Glória, em Cachoeira.
No sábado (28), em Salvador, Ana de Hollanda vai até a Casa Castro Alves. No domingo pela manhã participará de uma reunião na Representação Regional do Ministério da Cultura na Bahia e no período da tarde visitará o Centro Histórico do Pelourinho.
Patrimônio Tombado
Com uma área construída de 1.653 metros quadrados, a Igreja Matriz integra o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Cidade de Cachoeira, tombado pelo Iphan sob o n° 049 do Livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico. A cidade foi elevada a Monumento Nacional em 18/01/1971, por meio do Decreto Federal n° 68.045.
Dentro do antigo Programa Monumenta (MinC/IPhan com financiamento BID e contrapartida do Tesouro estadual) Cachoeira foi a cidade brasileira com maior aporte de recursos do programa em todo o país, totalizando cerca de R$ 36 milhões até o término das ações.
Foram 51 imóveis dentre públicos e privados, entre eles a Igreja Matriz do Rosário, UFRB e Orla de Cachoeira. A coordenação e fiscalização da obra foi feita em parceria com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultura da Bahia (Ipac).
Em 2007 o Programa Monumenta concluiu a primeira etapa de obras nesse Monumento, com a recuperação de toda parte civil (revestimento, pintura, cobertura e outras) e também a restauração do Forro da Nave, do Forro sob o Coro, dos painéis de azulejo das Torres Sineiras, dos azulejos que formam o painel do relógio existente em uma das torres.
O objetivo das obras foi interromper o avançado estágio de degradação dos painéis, que sofriam com o elevado grau de salinidade das alvenarias.
Participaram dos trabalhos de restauração equipes multidisciplinares que atenderam às demandas técnicas e artísticas, exigidas na realização desse tipo de serviço.
Os azulejos portugueses
Os azulejos que revestem as paredes da nave, a uma altura aproximada de cinco metros, apresentam grandes composições integrando-se com a arquitetura, completando os diversos elementos arquitetônicos, como portas, arcos, púlpitos, coro, etc.
Serviço
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