Ao mesmo tempo que o Bahia anunciava seu novo treinador para a sequência da Série A, Falcão se despedia do clube. Em sua última entrevista no CT do Fazendão, com ar de decepcionado por deixar o time na penúltima posição do Brasileiro, ele lamentou a decisão da diretoria. No entanto, disse que seu nome ficará na história do clube. "Disseram que 65% das pessoas não queriam que eu saísse. Essa relação me ajudou muito aqui no Bahia, principalmente porque deixei minha família em Porto Alegre. Aqui, fiquei cinco meses de 12 dias e fui campeão baiano. Diversos treinadores passaram por aqui e eu tive a honra de ser campeão. Desde que cheguei, era meu grande objetivo", disse o treinador.
Apesar da falta de resultados, Falcão elogiou o atual elenco tricolor. Para ele, o time vai sair da situação incômoda da ameaça do rebaixamento. "Agradeci muito a eles. Eles sofrem muito com os resultados. Tem gente que nem dorme direito e nem janta. Dificilmente vou achar um grupo com esta dedicação. Eles estão muito preocupados", frisou o ex-treinador do Bahia. Falcão também destacou um dos principais fatores para a situação do time: as seguidas lesões. Sem elas, garante o técnico, o Bahia poderia estar melhor colocado. "Futebol tem leis próprias. Temos que ganhar sempre. Se a gente poderia numa situação melhor. O time poderia ter mais corpo. Certamente seríamos uma surpresa. Mas futebol tem que ter tempo e o calendário foi muito complicado com a gente". Por fim, o treinador descartou abandonar a função. "Sigo como técnico e vou continuar assim. Sempre vou lembrar do Bahia com muito carinho. Agradeço muito pela chance que eu tive. Falcão comandou o Bahia em 36 jogos. Foram 16 vitórias, dez empates e dez derrotas. (Correio)
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