“Deixa eles comemorarem, ficaram muito tempo sem ganhar”. A frase carregada de irreverência prova que Neto Baiano não abaixou a cabeça após a perda do título baiano. Depois de uma noite de domingo amarga, o artilheiro do Brasil (autor de dois gols na final, que o tornaram o maior artilheiro do Campeonato Baiano com 27 gols, ao lado de Cláudio Adão) só quer pensar no próximo jogo. A energia para levantar a cabeça ele tira da torcida. “Foi a coisa mais bonita que já vi no Vitória. Eles aplaudiram depois da perda de um título. Isso vai ser fruto de coisas boas. Temos que ganhar essa Copa do Brasil”, foca Neto, já ligado no confronto com o Coritiba, amanhã, às 21h50, no Barradão, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil.
Da resenha inevitável do clássico, Neto nega mágoa de Souza, pede desculpas a Omar pela confusão no banco de reservas que gerou a expulsão de ambos, e desmente o árbitro Wilson Seneme, que relatou na súmula agressão dele e de Victor Ramos contra um ‘cidadão com a camisa do Bahia’. “Seneme tá maluco”, diz Neto. “Tudo que acontece de mal ou de bom é com Neto Baiano”, completa, em tom de desabafo. O agredido em questão é um torcedor de prenome Eduardo, 20 anos e convidado da diretoria tricolor que, ao fim do jogo, invadiu o campo e passou em frente à torcida do Vitória provocando.
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