sábado, 28 de abril de 2012

Professores enfrentam governo e ameaçam inviabilizar ano letivo no Estado

Não haverá reposição de aulas, caso o Estado mantenha a liminar que determina o corte do ponto dos professores, afirmou o presidente da APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado, Rui Oliveira, durante assembleia da categoria, no CAB (Centro Administrativo da Bahia), nesta sexta, 27. A greve caminha, neste sábado, 28, para o 18º dia, sem que governo e professores ponham fim ao impasse, que tem gerado prejuízo para cerca de 1,5 milhão de estudantes em todo o Estado. Também nesta sexta, enquanto participava de uma cerimônia de comandantes do 2º Distrito Naval, no Comércio, o governador Jaques Wagner reiterou a posição do governo, de que não há possibilidade de reajustar o salário dos professores da rede pública estadual ao nível do piso nacional, fixado atualmente em 22,22%, sob pena de descumprir o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. “Não existe hipótese alguma de aumentar o piso dos professores para a porcentagem que eles exigem. Se for dado este aumento, será uma despesa de R$ 500 milhões por ano”, declarou Wagner, para quem o salário dos professores “está entre os melhores do país”. “Deve haver um bom senso, pois, tenho de cumprir com o limite fiscal que é imposto. Peço aos professores que retornem às aulas, para não acontecer tantos prejuízos aos alunos”, convocou o governador.

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