Era apenas o primeiro jogo entre Nigéria e Uruguai na história do futebol. Jamais as seleções haviam se encontrado, seja em amistosos ou competições oficiais. Um paradoxo se comparado com a carreira de Diego Forlán na tradicional equipe celeste. O camisa 10 entrava em campo pela 100ª vez defendendo as cores de seu país. E foi o protagonista na vitória dos uruguaios por 2 a 1, que deu boas chances de classificação para o time sul-americano. Protagonista de um filme praticamente repetido, só que de outra nacionalidade. Afinal, na primeira rodada da Copa das Confederações, o veterano Pirlo havia atingido cem partidas pela Itália e se transformado em herói. E o que se viu em campo foi de uma semelhança que poderiam dizer ter sido roteiro plagiado.
Contra o México, a Itália saiu na frente, viu os rivais empatarem e venceu a partida por 2 a 1. Pirlo saiu como o cara do jogo, marcando um golaço. Pois bem. Com o script nas mãos, Forlán tratou de segui-lo. Viu Lugano abrir o placar para o Uruguai e Obi Mikel empatar para a Nigéria ainda no primeiro tempo. Era o momento de entrar em cena e ser decisivo. Não foi de falta, como o italiano. Mas foi um golaço. De canhota, o jogador do Internacional acertou um chute de rara precisão, que deu a vitória para a Celeste.
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