A nova lei de TV paga restringe a atuação de uma mesma empresa nos segmentos de distribuição de pacotes, de um lado, e programação de canais, de outro. O princípio, formulado para barrar o domínio do mercado por poucas empresas, está sob risco agora, quando se trava uma disputa para sua implementação. As Organizações Globo tentam manter influência na Net – distribuidora cujo controle passou para as mãos do mexicano Carlos Slim – e ao mesmo tempo credenciar-se como programadora independente, via Globosat.
No acordo de acionistas em que transferiu o controle da Net para a Embratel, de Slim, a Globo manteve o direito de indicar representantes para o conselho da distribuidora de TV paga, que domina 38% do mercado hoje. As Organizações Globo negam ter feito pressão para que Globosat possa ser enquadrada como independente. (Folha)
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