Um policial militar ouvido no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) disse que o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos, ensinava o filho Marcelo Pesseghini, de 13 anos, a atirar, informou nesta quinta-feira (8) o delegado Itagiba Franco, responsável pela investigação. O garoto é suspeito de assassinar o pai, a mãe, a avó e a tia-avó e depois se matar na Brasilândia, Zona Norte de São Paulo. Todas as vítimas morreram com tiros na cabeça disparados pela pistola .40 que pertencia a Andréia, indicou a perícia realizada nos corpos. O delegado citou que Marcelo tinha 1,60 metro e não era um garoto franzino, apontando que ele tinha condição de manipular a arma. "Estou plenamente ciente do que estou fazendo", afirmou. A testemunha disse ter presenciado uma dessas "aulas de tiro", que ocorriam em um estande na Zona Sul da capital paulista.
O PM, que morava na mesma rua da família, também informou ao DHPP que o sargento e a mãe do jovem, a cabo Andréia Pesseghini, de 36 anos, ensinaram o filho a dirigir automóveis e que o jovem tirava o carro da família todos os dias da garagem. O automóvel foi localizado na rua onde o garoto estudava e a polícia investiga se ele dirigiu até lá, assistiu à aula e só depois retornou para casa e se matou. A polícia informou, no entanto, que o menino não estava com uniforme quando foi encontrado morto. Ele usava camiseta branca e calça listrada. O pai do amigo que deu carona ao estudante na volta para casa contou que estranhou o fato de o menino pedir para parar no carro da mãe, estacionado perto da escola. Ele estava com a chave e pegou um objeto dentro do veículo. Segundo a testemunha, o jovem disse que a mãe deveria "estar trabalhando por ali”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário