A fusão de dois objetos estelares é responsável pela curta duração das explosões do raio gama, divulgou a Nasa depois de evidências do fato terem sido captadas pelo telescópio Hubble. Kilonova é o nome do novo tipo de explosão estrelar detectada pela agência espacial dos Estados Unidos. Ela resulta de uma energia liberada quando um par de objetos compactos colidem. O Hubble observou o enfraquecimento de uma bola de fogo do kilonova seguida de uma pequena explosão do raio gama em uma galáxia a cerca de 4 bilhões de anos-luz da Terra. Acreditava-se que um kilonova acompanha-se o raio gama, mas ele nunca havia sido visto até então. Segundo o pesquisador da Universidade de Leicester Nial Tanvir, a observação “finalmente acaba com o mistério da origem das pequenas explosões de raio gama”.
“Muitos astrônomos haviam dado grande evidência de que os raios gamas com mais de dois segundos [de longa duração] são produzidos pelo colapso de estrelas extremamente sólidas. Mas tínhamos apenas fracas evidências que os de curta duração eram produzidos pela fusão de dois objetos compactos. Esse resultado agora dá provas definitivas desse cenário”. As explosões de raio gama são misteriosos clarões de intensa radiação de alta energia que aparecem em direções diversas no espaço. Elas, às vezes, produzem um brilho que dura várias horas e até dias. Ele já ajudou astrônomos a determinar a distância das explosões de raio gama das galáxias. (Band)
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