Menos de uma semana depois da morte Kevin Beltrán Espada, de 14 anos, no jogo entre Corinthians e San Jose, em Oruro, José Maria Marin, o presidente da CBF, ofereceu um "presente" para a Bolíva. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aceitou abrir mão de um cachê no valor de US$ 1 milhão (cerca de R$ 1.980.000) para acertar um amistoso sem custo entre Brasil e Bolívia no país vizinho. Se normalmente a seleção do técnico Luiz Felipe Scolari cobra um ‘cachê’ de quase R$ 2 milhões para entrar em campo, para os bolivianos, Neymar e companhia se apresentarão de graça. O próprio Carlos Chávez, presidente da Federação Boliviana de Futebol (FBF), confirmou o acerto entre as duas entidades e garantiu que o amistoso não custará nada aos cofres bolivianos.
"Recebi uma ótima notícia. Me ratificaram o amistoso e o compromisso da CBF com a Bolívia para que, pela primeira vez, a seleção do país venha para cá jogar um amistoso. Isso é um ótimo indicador para o futebol boliviano", revelou o dirigente em entrevista à mídia boliviana. De acordo com Carlos Chávez, uma conversa por telefone com Marin selou o acordo entre Brasil e Bolívia para a realização do amistoso no estádio Tahuichi Aguilera, em Santa Cruz de la Sierra. A Federação Boliviana já estava tentando marcar a partida com a seleção brasileira há sete meses, mas só agora, depois do apelo da morte do garoto Kevin, a negociação finalmente teve sucesso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário