A situação dessa Delegacia é insustentável. Até agora ninguém fez nada para mudar esse local subumano onde trabalhamos”, declarou com indignação um policial que prefere não se identificar.
A revolta provém das condições desumanas que se encontra o prédio da Delegacia Policial de Muritiba, interditada há quase dois anos, pelo então Juiz de Direito da época Dr. Vinícius Simões.
O magistrado adotou a decisão diante das péssimas estruturas físicas do prédio, um local infestado de infiltrações e animais peçonhentos, além de paredes em risco de desabamento. Neste espaço funciona o setor de Segurança Pública da cidade e onde os agentes da Polícia Civil prestam plantões policiais.
Contudo, até o momento não se tem informações de uma possível reforma. Com a ausência dos governos estadual e municipal, a população muritibana se encontra desprovida do aparato policial em condições para o combate a violência.
Atualmente, os casos mais graves de criminalidade são repreendidos e encaminhados para Santo Amaro da Purificação, devido à ausência de funcionalidade da atual DEPOL.
Rivalidade e balas-perdidas
Um tiroteio entre ciganos que pertencem a grupos rivais na noite da última sexta-feira (21), em Muritiba, deixou os moradores apavorados. Muitos chegaram a deitar no chão e apagar as luzes das casas com medo de serem atingidos pelos disparos.
Segundo um morador que prefere não se identificar por medo de represálias, a confusão foi entre dois grupos de ciganos que estavam no interior de um bar que existe no local. “Todo mundo sabe que a ciganada só anda armada até os dentes. Não prende porque não quer”, relatou.
Várias guarnições da Polícia Militar foram deslocadas ao local, mas ninguém foi preso. Não há informações de feridos.
por Toni Caldas
Informações de Paulo Galvão e Fábio Santos
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